terça-feira, 17 de novembro de 2009

Cientistas dos EUA recomendam exame contra câncer de mama a partir dos 50

As mamografias a cada dois anos conservariam quase todos os benefícios (em média 81% de detecção) do exame anual, com quase metade da incidência de falsos positivos (exames que indicam equivocadamente que a paciente tem câncer).
Ocorrência de falso positivo causa estresse desnecessário
Os pesquisadores examinaram 20 estratégias com diferentes faixas de idade e intervalos entre os exames. Avaliaram seu impacto, incluindo benefícios e desvantagens. O principal autor do artigo, Jeanne Mandelblatt, do Georgetown Lombardi Comprehensive Cancer Center, destaca que todas as avaliações chegaram à mesma conclusão, mesmo aplicando diferentes modelos de análise dos dados.


Precisamos de mais pesquisa para compreender como desenvolver o monitoramento segundo o risco individual"
Tomando por base um cenário em que não são realizados exames, nunca, a mamografia ano sim ano não a partir dos 50 anos alcança uma redução média na mortalidade por câncer de mama de 16,5%. Se o exame de mama começa aos 40 e é realizada, também, a cada dois anos, há uma redução média de mortalidade de 19,5%, o que significa uma mulher "salva" a mais a cada 1.000. O resultado é melhor, mas neste cenário cresce o número de falsos positivos, biópsias desnecessárias e ansiedade. "É uma situação que causa estresse", pondera Mandelblatt. "Precisamos de mais pesquisa para compreender como desenvolver o monitoramento segundo o risco individual (de surgimento de câncer)", diz.

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